Clínica Médica e Hepatologia
Formada há 8 anos pela Universidade Federal Fluminense (UFF), sua experiência inclui residências em Clínica Médica na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e em Hepatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Atendimento presencial e online
Clínica Médica e Hepatologia
Formada há 8 anos pela Universidade Federal Fluminense (UFF), sua experiência inclui residências em Clínica Médica na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e em Hepatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Atendimento presencial e online
A Dra. Lívia Boechat é uma médica clínica e hepatologista muito competente e acolhedora.
Tratando seus pacientes com empatia e compreensão, ouvindo atentamente e oferecendo suporte emocional necessário. Preocupada em desmistificar os diagnósticos mais complicados e em entender as necessidades individuais de cada paciente, para que toda consulta tenha uma atmosfera leve e positiva.
Com a Dra. Lívia Boechat, os pacientes encontram não só uma médica incrível, mas também uma aliada e amiga em sua jornada para a saúde.
Esteatose hepática é uma condição em que há um acúmulo anormal de gordura no fígado. Isso ocorre quando o fígado não consegue metabolizar adequadamente os lipídios, levando a uma deposição excessiva deles no órgão.
As principais causas da esteatose hepática são o excesso de peso, a obesidade, o diabetes e o consumo excessivo de álcool. Essa condição pode progredir para formas mais graves de doença hepática, como a esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e a cirrose.
Os sintomas iniciais da esteatose hepática geralmente são discretos, podendo incluir fadiga, desconforto abdominal e aumento no tamanho do fígado. O diagnóstico é feito por exames de imagem, como a ultrassonografia, ou por biópsia hepática.
O tratamento envolve a adoção de hábitos de vida saudáveis, como a perda de peso, a prática de exercícios físicos e a redução do consumo de álcool, quando aplicável. Em casos mais avançados, o médico pode recomendar o uso de medicamentos específicos.
As hepatites são doenças inflamatórias do fígado, geralmente causadas por vírus específicos. Os principais tipos de hepatites são:
Hepatite A: É transmitida principalmente por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Geralmente é uma doença aguda e autolimitada.
Hepatite B: É transmitida por contato com fluidos corporais infectados, como sangue, sêmen e saliva. Pode evoluir para formas crônicas.
Hepatite C: É transmitida principalmente por contato com sangue infectado. Pode também evoluir para formas crônicas.
Hepatite D: É uma infecção que ocorre apenas em pessoas já infectadas pelo vírus da hepatite B.
Hepatite E: É transmitida principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Geralmente é uma doença aguda.
As hepatites podem apresentar sintomas como fadiga, febre, náuseas, vômitos, dor abdominal, icterícia, entre outros. O diagnóstico é feito por testes laboratoriais específicos para cada tipo de vírus.
O tratamento e a evolução da doença variam de acordo com o tipo de hepatite e a gravidade do caso.
A cirrose hepática é uma doença crônica do fígado caracterizada pela substituição progressiva do tecido hepático saudável por tecido cicatricial. Isso acontece devido a diversos fatores que causam danos repetidos ao fígado, como o consumo excessivo de álcool, infecções virais (hepatites B e C) e doenças metabólicas.
À medida que a cirrose se desenvolve, o fígado perde sua capacidade de desempenhar suas funções normais, como a metabolização de nutrientes, a produção de proteínas essenciais e a eliminação de toxinas. Isso pode levar a complicações graves, como ascite, hemorragia digestiva, encefalopatia hepática e insuficiência hepática.
O diagnóstico da cirrose é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada, além de testes laboratoriais que avaliam a função hepática.
O tratamento da cirrose hepática envolve a identificação e o tratamento da causa subjacente, além de medidas para controlar as complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. Em casos avançados, o transplante de fígado pode ser indicado.
A prevenção da cirrose hepática está relacionada à adoção de hábitos de vida saudáveis, como a moderação no consumo de álcool e o tratamento adequado de doenças hepáticas subjacentes.
A icterícia é uma condição caracterizada pela coloração amarelada da pele, mucosas e esclera (parte branca dos olhos). Essa coloração é causada pelo acúmulo de bilirrubina, um pigmento produzido durante a quebra natural das células vermelhas do sangue.
Normalmente, a bilirrubina é processada e eliminada pelo fígado. No entanto, quando há algum problema no funcionamento do fígado ou na circulação da bilirrubina, ela se acumula no organismo, levando à manifestação da icterícia.
As principais causas da icterícia incluem doenças hepáticas (como hepatites e cirrose), obstruções biliares, distúrbios hemolíticos (que causam a destruição precoce dos glóbulos vermelhos) e problemas na produção ou metabolização da bilirrubina.
Além da coloração amarelada da pele e mucosas, a icterícia também pode estar acompanhada de outros sintomas, como urina escura, fezes claras, náuseas, vômitos e dor abdominal.
O diagnóstico da icterícia é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais que avaliam os níveis de bilirrubina e a função hepática. O tratamento depende da causa subjacente e pode envolver medicamentos, intervenções cirúrgicas ou, em casos mais graves, o transplante de fígado.
Os exames laboratoriais do fígado avaliam a função e a integridade desse órgão. As principais alterações encontradas nesses exames incluem:
Elevação das enzimas hepáticas: As enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) são liberadas quando há lesão ou inflamação no fígado. Seus níveis elevados podem indicar doenças hepáticas, como hepatites virais, cirrose e doença hepática gordurosa não alcoólica.
Aumento da bilirrubina: A bilirrubina é um pigmento produzido durante a quebra natural das células vermelhas do sangue. Níveis elevados de bilirrubina total e/ou frações conjugada e não conjugada podem sinalizar problemas na produção, metabolização ou eliminação da bilirrubina, como em casos de obstruções biliares e icterícia.
Alterações nos níveis de proteínas: A diminuição de albumina e aumento de globulinas podem refletir disfunção hepática crônica, como na cirrose.
Prolongamento do tempo de protrombina (TP) e do índice normatizado internacional (INR): Esses testes avaliam a capacidade do fígado em produzir fatores de coagulação. Seu aumento pode indicar insuficiência hepática.
A interpretação dessas alterações, junto com a avaliação clínica do paciente, auxilia no diagnóstico e no acompanhamento de doenças hepáticas.
A ascite ou barriga d’água, como é popularmente conhecida, é a acumulação anormal de líquido na cavidade abdominal. Essa condição geralmente é um sinal de doença hepática subjacente, como a cirrose.
Na cirrose, a obstrução do fluxo sanguíneo através do fígado leva a uma pressão aumentada nos vasos sanguíneos do abdômen. Isso faz com que o líquido se acumule na cavidade peritoneal, causando a distensão abdominal característica da ascite.
Além da cirrose, outras causas menos comuns de ascite incluem insuficiência cardíaca, câncer, pancreatite crônica e infecções intra-abdominais.
Os sintomas da ascite podem incluir inchaço abdominal, desconforto, dificuldade para respirar e aumento de peso. O diagnóstico é feito por exame físico, exames de imagem, como a ultrassonografia, e a análise do líquido ascítico obtido por punção.
O tratamento da ascite envolve a correção da doença de base, a restrição de sal na dieta, a administração de diuréticos e, em casos mais graves, a realização de paracentese (drenagem do líquido ascítico).
A hepatite autoimune é uma doença hepática crônica causada por uma resposta imunológica anormal do próprio corpo contra as células do fígado. Isso leva a uma inflamação e dano progressivo do tecido hepático.
As causas exatas da hepatite autoimune não são completamente conhecidas, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam desencadear essa resposta imunológica inapropriada.
Os sintomas mais comuns incluem fadiga, náuseas, dor abdominal, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos) e, em alguns casos, sintomas inespecíficos como febre e perda de peso.
O diagnóstico é feito por meio de testes laboratoriais que identificam a presença de autoanticorpos específicos, além de exames de imagem e, eventualmente, biópsia hepática.
O tratamento da hepatite autoimune envolve terapia imunossupressora, geralmente com corticosteroides e outros medicamentos, com o objetivo de controlar a inflamação e prevenir a progressão da doença hepática.
Quando adequadamente tratada, a hepatite autoimune pode ser controlada, permitindo uma boa qualidade de vida aos pacientes. No entanto, em casos de progressão da doença, o transplante de fígado pode ser necessário.
Avaliação pré-transplante:
É realizada uma extensa avaliação do paciente candidato ao transplante de fígado. Isso inclui exames de imagem (ultrassom, tomografia, ressonância) para analisar o fígado e a presença de complicações da doença hepática. Também são feitos testes laboratoriais, avaliação cardiológica, nutricional e psicológica. O objetivo é identificar contraindicações, otimizar a condição de saúde e avaliar a elegibilidade do paciente para o procedimento.
Avaliação pós-transplante:
Após o transplante, o paciente é acompanhado de perto. São realizados exames de sangue regulares para monitorar a função do fígado transplantado, a presença de rejeição e os níveis dos medicamentos imunossupressores. Exames de imagem também podem ser solicitados para avaliar a integridade do enxerto. Além disso, o paciente é monitorado quanto a possíveis complicações, como infecções, e sua recuperação geral.
Essa avaliação minuciosa, tanto antes quanto após o transplante, é fundamental para garantir o sucesso do procedimento e a melhora da qualidade de vida do paciente.
A paracentese é um procedimento médico que consiste na remoção de líquido ascítico (acúmulo anormal de líquido) da cavidade abdominal, geralmente por meio de uma punção com uma agulha ou cateter.
Essa técnica é comumente utilizada em pacientes com cirrose hepática e ascite, uma vez que o acúmulo de líquido no abdômen pode causar desconforto, dificuldade respiratória e outros sintomas.
Durante a paracentese, o médico insere uma agulha ou cateter esterilizado na cavidade abdominal, geralmente na região inferior do abdômen, e então drena o líquido ascítico para análise laboratorial e alívio dos sintomas.
O procedimento é geralmente rápido e minimamente invasivo, podendo ser realizado com anestesia local. Após a retirada do líquido, o paciente é monitorado para verificar a ocorrência de eventuais complicações, como hemorragia ou infecção.
A análise do líquido ascítico obtido na paracentese é importante para determinar a causa da ascite e orientar o tratamento adequado. Esse exame pode ajudar a diferenciar, por exemplo, a ascite relacionada à cirrose da ascite de origem tumoral.
Algumas das doenças clínicas mais comuns são:
Diabetes: É uma doença crônica caracterizada pela incapacidade do organismo em regular adequadamente os níveis de glicose no sangue. Isso pode ocorrer devido à falta de produção de insulina (diabetes tipo 1) ou à resistência do organismo a essa hormônio (diabetes tipo 2). O controle da glicemia é essencial para prevenir complicações como danos aos olhos, rins, nervos e vasos sanguíneos.
Hipertensão arterial: Também conhecida como pressão alta, é uma condição em que os vasos sanguíneos apresentam pressão anormalmente elevada. Esse aumento da pressão arterial sobrecarrega o coração e pode levar a sérias complicações, como infarto, derrame e insuficiência renal, se não tratada adequadamente.
Dislipidemia: Refere-se a alterações nos níveis de lipídios (colesterol e triglicerídeos) no sangue. O excesso de colesterol LDL (“colesterol ruim”) pode levar ao desenvolvimento de placas de gordura nas artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): É uma doença respiratória caracterizada por limitação progressiva do fluxo aéreo, geralmente causada pelo tabagismo. Os principais sintomas são tosse, expectoração e dispneia (falta de ar).
Asma: É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que causa obstrução reversível do fluxo de ar. Os pacientes com asma podem apresentar chiado no peito, tosse, falta de ar e sensação de aperto no peito.
O acompanhamento dessas condições clínicas comuns e de seus aspectos-chave é fundamental para o desenvolvimento de estratégias preventivas e de tratamento adequado.
O acompanhamento clínico de pacientes internados é uma atividade essencial realizada pela médica. Esse processo envolve diversas etapas para garantir um cuidado integral e eficaz.
Inicialmente, a médica realiza a avaliação inicial do paciente, coletando informações sobre os sintomas, histórico médico, exames e medicações em uso. Com base nisso, ela estabelece um plano de tratamento e acompanhamento.
Durante a internação, a médica visita diariamente o paciente, avaliando sua evolução clínica, solicitando exames complementares quando necessário e ajustando o plano terapêutico conforme as necessidades.
Cada visita médica é registrada detalhadamente no prontuário do paciente, contendo informações sobre o estado geral, sintomas, sinais vitais, resultados de exames e as condutas adotadas.
Além disso, a médica mantém constante comunicação com a equipe multidisciplinar, como enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas, a fim de coordenar o cuidado e garantir a integralidade do tratamento.
Esse acompanhamento cuidadoso, com reavaliações frequentes, é fundamental para monitorar a resposta do paciente ao tratamento, identificar possíveis complicações e tomar as medidas necessárias para a recuperação do quadro clínico.
A visita familiar é um importante momento no acompanhamento de pacientes internados, realizada pela médica responsável pelo caso. Esse encontro tem como objetivo fornecer informações sobre o estado de saúde do paciente, esclarecer dúvidas e envolver a família no processo de cuidado.
Durante a visita, a médica recebe os familiares em um local reservado, de forma a garantir a privacidade e a comunicação aberta. Ela inicia o diálogo apresentando um resumo do quadro clínico atual do paciente, destacando os principais sinais, sintomas e evoluções desde a última avaliação.
Em seguida, a médica responde às perguntas e preocupações da família, explicando de maneira clara e objetiva os procedimentos realizados, os resultados dos exames, os planos de tratamento e as expectativas de evolução. Ela também orienta sobre os cuidados e os hábitos que podem ser adotados pela família para contribuir com a recuperação do paciente.
Esse momento de troca de informações e esclarecimento de dúvidas é fundamental para fortalecer o vínculo entre a equipe médica, o paciente e seus familiares. Além disso, a participação da família no processo terapêutico pode trazer benefícios significativos para o bem-estar geral do paciente durante a internação.
Ao final da visita, a médica registra as informações compartilhadas e as orientações fornecidas no prontuário do paciente, garantindo a continuidade do atendimento.
Na clínica ofereço atendimento especializado para pacientes com doenças hepáticas, garantindo cuidados personalizados e de alta qualidade. O espaço da clínica é acolhedor e confortável, visando o bem-estar e a tranquilidade dos pacientes durante o tratamento.
Copyright © 2023 de Lívia Boechat,
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Site produzido por Balbux Comunicação.
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